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O que aprender com os investimentos dos jogadores em imóveis?

Por Julha Azevedo
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Imóveis estão entre os investimentos preferidos dos jogadores de futebol. Para além dos carros de luxo e contratos milionários, muitos atletas escolhem aplicar parte de sua fortuna no setor imobiliário.

E essa não é uma decisão por acaso: imóveis oferecem segurança, renda passiva e valorização de longo prazo.

Mas será que essa estratégia serve apenas para quem ganha milhões?

Por trás das cifras altas, há lições valiosas de estabilidade, proteção de patrimônio e visão de longo prazo. E, mesmo com um orçamento muito menor, qualquer pessoa pode aprender com a estratégia desses jogadores.

Neste artigo, você vai descobrir porque tantos jogadores investem em imóveis e o que qualquer pessoa pode aprender com esse comportamento, mesmo ganhando bem menos.

Por que jogadores investem tanto em imóveis?

Muitos jogadores enfrentam o desafio de fazer sua renda render após a aposentadoria, que costuma chegar bem antes do que em outras profissões.

Por isso, os imóveis surgem como uma forma de manter o patrimônio seguro e ainda gerar renda.

Investir em imóveis oferece vantagens importantes. Em primeiro lugar, trata-se de um bem físico e durável, ou seja, algo concreto que dificilmente “desaparece” do dia para a noite.

Imóvel
Foto: anabel/Freepik

Além disso, propriedades podem gerar aluguel mensal, funcionando como uma fonte de renda passiva, algo que agrada bastante aos atletas, que procuram manter o padrão de vida mesmo após deixarem os campos.

Outro ponto a favor é a valorização, ao longo do tempo. Dependendo da região e do tipo de imóvel, o patrimônio pode crescer significativamente, funcionando tanto como proteção contra a inflação quanto como investimento de longo prazo.

Exemplos de jogadores que compraram muitos imóveis

Diversos jogadores famosos chamaram atenção não apenas pelas jogadas em campo, mas também por suas estratégias fora dele, especialmente quando o assunto é o setor imobiliário.

Um dos casos mais conhecidos no Brasil é o do ex-goleiro Bruno, que, mesmo antes de se aposentar, já possuía dezenas de imóveis registrados em seu nome, incluindo apartamentos para locação.

Outro exemplo é o de Ronaldinho Gaúcho, que já declarou em entrevistas possuir diversos imóveis no Brasil e no exterior. Com uma carreira recheada de prêmios e contratos de publicidade, o ex-jogador investiu em casas de luxo, terrenos e empreendimentos comerciais.

Isso mostra que, para ele, imóveis não são apenas uma forma de guardar dinheiro, mas também de multiplicá-lo.

Jogadores como Neymar, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi também são conhecidos por suas mansões e propriedades ao redor do mundo.

Embora parte desses imóveis seja usada como residência pessoal, muitos deles servem como ativos de investimento, seja para alugar, revender ou valorizar o portfólio.

Esses exemplos, apesar de estarem em um patamar financeiro elevado, revelam um comportamento comum entre atletas: a busca por segurança, retorno financeiro e preservação do patrimônio, mesmo após o fim da carreira esportiva.

O que qualquer pessoa pode aprender com isso

Embora o valor dos imóveis adquiridos por jogadores seja bem diferente da realidade da maioria das pessoas, o comportamento por trás desses investimentos pode, e deve, ser replicado.

O primeiro ponto de aprendizado é que os imóveis são uma forma sólida de construir e preservar patrimônio ao longo do tempo.

Muita gente vê o imóvel apenas como uma moradia, mas ele pode ser também uma fonte de renda extra. Comprar um imóvel para alugar, mesmo que simples e bem localizado, pode garantir uma entrada mensal que ajuda a equilibrar as finanças ou financiar outros projetos pessoais.

Outra lição importante é a disciplina no uso do dinheiro.

Assim como os jogadores, qualquer trabalhador pode reservar parte da renda, mesmo que pequena, para iniciar um consórcio ou formar uma entrada.

Além disso, a visão de longo prazo é fundamental. Imóveis não costumam dar retorno imediato, mas tendem a valorizar e proteger contra oscilações econômicas, algo especialmente útil em países como o Brasil, onde o cenário financeiro pode ser instável.

Como começar a investir com pouco dinheiro

Se você gostou da ideia de seguir o exemplo dos jogadores, mas acredita que isso está longe da sua realidade, saiba que há formas acessíveis de entrar no setor imobiliário mesmo com um orçamento modesto.

O consórcio imobiliário é uma opção popular, com parcelas mensais que dão direito a concorrer a cartas de crédito para comprar um imóvel.

Essa alternativa, apesar de exigir paciência, não cobra juros e permite planejamento a médio e longo prazo.

Outra alternativa são os Fundos Imobiliários (FIIs), que funcionam como uma espécie de “condomínio de investidores”. Com valores a partir de R$ 100, é possível investir em grandes empreendimentos e receber parte dos lucros mensais, como se fosse o aluguel.

Essa opção é ideal para quem quer investir em imóveis, mas sem precisar comprar um físico de imediato.

Por fim, há também os imóveis na planta ou em leilões, que têm muitas vezes preços mais acessíveis e oferecem oportunidades interessantes, desde que sejam analisados com cautela e orientação adequada.

Investir em imóveis não é só para milionários

Quando vemos jogadores de futebol comprando casas de luxo ou propriedades pelo mundo, é fácil imaginar que esse tipo de investimento está fora do alcance da maioria.

Mas, na prática, os princípios que guiam essas decisões podem ser aplicados por qualquer pessoa, inclusive por quem está começando agora a organizar a vida financeira.

Investir em imóveis é, acima de tudo, uma forma de construir estabilidade. Pode não gerar retorno imediato, mas ao longo do tempo, protege o dinheiro contra inflação, gera renda passiva e serve como base para novos projetos.

Jogadores entendem isso muito bem, e por isso mantêm parte de sua fortuna em bens duráveis e valorizáveis.

O mais importante não é ter milhões para começar, é ter um plano, disciplina e visão de longo prazo. Se você aplicar esses princípios, mesmo com valores modestos, já estará seguindo os passos certos rumo à construção de um futuro mais seguro.

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